HAS HANGAR BLINDADO A VITAL CAPACIDADE DE PROTEGER AVIÕES DE CAÇA DE SEREM DESTRUÍDOS AINDA NO SOLO

Os sistemas de defesa passiva conhecidos como HAS, hardened aircraft shelter, ou abrigo de aeronave reforçado, ou simplesmente hangares blindados em uma tradução livre, são uma infraestrutura super reforçada, que tem o objetivo de proteger ainda no solo as aeronaves de caça de um país, minimizando danos de ataques aéreos surpresa de caças bombardeiros, e também de ataques com mísseis de cruzeiro ou mísseis balísticos, além de também proteger as aeronaves contra ataques de tropas comandos, no que é chamado de ação direta.

As considerações de custo e os aspectos práticos da construção limitam seu uso a apenas as aeronaves de caça. A necessidade de construção de infraestruturas como um hangar blindado, foi vista durante a II Guerra Mundial, quando o SAS, as forças especiais britânicas se infiltravam em aerodromos nazistas no Norte da África, e conseguiam destruir dezenas de aeronaves alemãs.

Mas os hangares blindados começaram mesmo a serem utilizados amplamente pelas principais potências militares, somente durante a Guerra Fria, como consequência das avaliações dos resultados da Operação Focus, em 1967, durante a chamada Guera dos Seis Dias, quando na primeira ação militar de Israel no conflito, um ataque surpresa com apenas doze jatos israelenses conseguiu destruir ainda no solo, a centenas de aeronaves da força aérea egípcia, que não contavam com hangares blindados, uma das maiores e mais avançadas forças aéreas do mundo árabe naquela altura, mas que devido a surpresa do ataque, não conseguiu sequer voar para combater.

Como resultado, as principais forças aéreas da OTAN e do Pacto de Varsóvia começaram a construir por toda a Europa, a milhares de hangares blindados para proteger seus caças. Os abrigos da OTAN de até então, eram projetados para resistir a um ataque direto de bombas de até 226kg, e de bombas de até 550kg que caíssem ao lado dos hangares.

Os HAS soviéticos tinham capacidades semelhantes, entretanto, no pós-guerra fria, com o avanço do desenvolvimento dos mísseis de cruzeiro, mísseis balísticos e das bombas guiadas a laser, os milhares de HAS da guerra fria se tornaram quase obsoletos, não eram mais impenetráveis a estes tipos de armas, mas ainda assim, eram ainda impenetráveis contra ataques de comandos, como o que ocorreu em 14 de maio de 1982 nas Ilhas Malvinas, quando novamente operadores especiais do SAS britânico atacaram um aerodromo da força aérea argentina que não tinha nenhum hangar blindado, e utilizando explosivos, destruíram a sete aeronaves argentinas ainda no solo.

Atualmente para minimizar estes riscos, países como Estados Unidos, China, Rússia e Índia já desenvolveram novas gerações de HAS, construídos com diversas camadas de concreto armado e aço, e utilizando novas tecnologias e técnicas de engenharia de última geração, e que fazem com que os novos hangares blindados de última geração, possam resistir a ataques de mísseis de cruzeiro, mísseis balísticos e bombas guiadas de até 1 tonelada diretamente sobre a estrutura, além de também protegerem pilotos e mecânicos contra ataques de armas químicas e biológicas e até mesmo dos efeitos de armas nucleares que tenham sido lançadas distantes, mas cuja radiação tenha alcançado a base aérea.

As principais vantagens dos hangares blindados de última geração são:

Protegem a aeronave, pilotos e mecânicos contra ataques nucleares fora do marco zero;

Protegem pilotos e mecânicos em caso de ataques com armas químicas e biológicas;

Impedem ou minimizam danos às aeronaves ainda no solo, em caso de ataques aéreos surpresa com bombas guiadas de até 1 tonelada;

Impedem ou minimizam danos no caso de ataques com mísseis de cruzeiro e mísseis balísticos com ogivas de até 1 tonelada.

Impedem completamente danos a aeronave em caso de ataques de comandos a distância, usando morteiros, armas anti carro ou fuzis anti material, que só teriam sucesso caso conseguissem eliminar furtivamente os sentinelas da infantaria da aeronáutica local, para então entrarem no hangar blindado e instalarem os explosivos diretamente na aeronave.

Aumenta os custos e a dificuldade para o inimigo conseguir destruir as aeronaves ainda no solo, que precisaria utilizar mísseis e bombas de maior poder ou tecnologia, ou realizar mais de um ataque, quebrando o sigilo da missão em um ataque surpresa.

Diminui a necessidade da estratégia de dispersão de aeronaves por risco de ataque, mantendo maior eficiência em nível Esquadrão;

Pode guardar armas nucleares táticas que serão usadas pelos caças, no caso de países que tem armas nucleares.

Desvantagens,

São muito mais caros que um hangar comum, podendo custar US$ 4 milhões por unidade. Mas ainda assim, muito mais baratos do que o custo para repor um caça destruído ainda no solo por um ataque surpresa

Quer saber ainda mais detalhes ? Assista ao vídeo.

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